quarta-feira, 17 de agosto de 2011

PIBID FILOSOFIA INFORMA:



Inscrições abertas para os alunos participarem do minicurso e das oficinas de teatro para a elaboração da peça: SÓCRATES DE ATENAS

INSCRIÇÕES: 19-08-11 (sexta-feira)

HORÁRIO: 08h - 12h



LOCAL: BIBLIOTECA DA ESCOLA





domingo, 17 de julho de 2011

Dica de filme: Sócrates



Título: Sócrates
País de origem: Espanha\Itália\França
Gênero: Drama
Tempo de duração: 120 minutos
Ano de lançamento: 1971

Neste filme o diretor italiano Roberto Rossellini narra a trajetória final da vida do filósofo ateniense Sócrates que viveu entre 470 - 333 a.C, mostrando a convivência com seus amigos e sua esposa Xantipa. Para elucidar a filosofia e o método socrático o diretor adaptou os principais diálogos de Platão para apresentar o filósofo perseguido pelos poderes constituídos e pela opinião do povo, como a Apologia, que narra o julgamento e a condenação de Sócrates, Críton e o Fédon que narra os últimos ensinamentos de Sócrates já na prisão e a execução da pena.






A adaptação nas teorias biológicas e filosóficas


A adaptação nas teorias biológicas e filosóficas

Danilo Gomes Ferreira Graduando em Filosofia - UFU

Este texto pretende elucidar, de maneira breve, a teoria biológica de Seleção Natural de Charles Darwin e as teorias filosóficas: racionalista de Descartes, empirista de Hume e fenomenológica de Husserl. Demonstrando de maneira sucinta os principais argumentos que fundamentam tais teses. Em síntese tenta-se responder como pode ser entendia a Seleção Natural tanto no âmbito biológico quanto no filosófico.
O sistema de Seleção Natural, defendido por Charles Darwin, apresenta como fundamento a noção de adaptação, no qual uma propriedade especifica de certa espécie é mais adequável ao meio ambiente. A predominância de tal propriedade vai se tornando um ponto de favorecimento para a espécie, a partir de sua transferência de uma geração para outra, ou seja, esta positividade adaptativa vai sendo passada de forma hereditária. Ao mesmo tempo em que as propriedades positivas vão se consolidando na espécie, se tornando “caráter padrão”, que vai se passando sucessivamente para as gerações futuras, as propriedades negativas vão se apresentando cada vez com menos intensidade, não sendo transmitida pelo ato reprodutivo.
Em seu racionalismo puro, René Descartes, propõe que apenas a razão fornece fundamento sólido para as ciências e a filosofia. Segundo ele, os sentidos nos enganam, pois quando se vê o sol, aqui da terra, a olho nu, todos, sem exceção, afirmam que ele é bem menor que a terra e é ele que circula ao seu redor. Hoje, através da ciência moderna, entendemos que é justamente o oposto, o sol é bem maior que a terra e é ela que o circula. É neste sentido que, segundo Descartes, a razão é fundamento para as ciências, pois ela opera com evidências.
Hume defende que para se ter pensamento tem que ter, necessariamente, uma percepção dos sentidos, e é aqui que está o fundamento de todo o conhecimento humano, pois se um conceito não for comprovado empiricamente é um mero conceito vazio e sem significado. Isto significa que, não há nada em nossas mentes, tido como verdadeiro, que não pode ser comprovado por experiência e observação.
Husserl admite que o mundo é uma evidência, é um dado para a percepção humana, que é quem lhe atribui significado. Com isto, se torna necessário a existência do sujeito e do objeto. A estrutura fenomenológica é sempre a noética-noemática, ou seja, a consciência (sujeito) é sempre de algo, que por sua vez existe para a consciência (consciência de..., objeto para...). Em suma, ele tenta incorporar o cogito cartesiano no mundo, na há entendimento sem consciência e sem objeto.
Portanto as teorias mais recentes, como o existencialismo sartreano, tem seus fundamentos fixados em outras teorias mais coerentes e aptas para entender a realidade. No tempo de Descartes a teoria mais aceita (apta) era a racionalista, devido seu fundamento parecer mais sólido, pois a argumentação de defesa desta tese é bem coerente. Porém, tempos depois, com Hume, a razão passa a ser um termo até de difícil definição, visto que, não se encontra uma perambulando por ai. Sendo assim é a teoria mais adaptada para época de Hume. Então, uma teoria para ser válida em seu tempo tem que ser adaptada a ele.




COMO NÃO É POSSÍVEL ENSINAR FILOSOFIA?


COMO NÃO É POSSÍVEL ENSINAR FILOSOFIA?
José Roberto Silva Andrade, graduando em Filosofia - UFU

Como é possível ensinar filosofia? Questão complexa! Concordo, não é fácil responder essa pergunta com convicção. Mas qual é o problema da possibilidade de se ensinar filosofia? Ora, em que se diferencia ensinar filosofia, de ensinar matemática? Isso mesmo, matemática, ela é uma disciplina do ensino médio como a filosofia. Dessa forma, vamos trocar os papéis e perguntar: como é possível ensinar matemática? Para quem não entendeu esta proposital colocação sobre o ensino de matemática, é só refletir sobre o seguinte: se perguntássemos a um aluno que acabou de concluir o ensino médio e vai prestar vestibular, se ele esta preparado para a prova de filosofia, é bem possível que ele responda não. Mas perguntemos se ele esta preparado para prova de matemática... A questão é que o problema não esta na possibilidade e sim na necessidade, e não importa se é possível ensinar filosofia, pois afirmo: não é só possível, é necessário ensinar filosofia.
A maioria dos professores que ensinam filosofia não se preocupa com esta necessidade, pelo contrario se preocupam exatamente com a possibilidade, os valores são invertidos. Em primeiro lugar, se existe filosofia, ela é necessária, se não, por que motivo existiria. Em segundo lugar, reflitamos sobre um professor de química, quando ele ensina sobre a composição de uma substancia nociva, será que é só para que o aluno tire boa nota? Ou também para que o aluno se preserve a frente de um futuro contato com tal substancia? Diante disso, a filosofia seria apenas figuração? Kant, Descartes, os filósofos em geral, quando elaboraram suas teorias, o fizeram pensando apenas em serem assuntos de uma disciplina? Marx disse: “os filósofos se preocuparam e interpretar o mundo, o que importa é transformá-lo”. Será que não cabe a nós que ensinamos filosofia, realizar essa transformação? Os filósofos apresentaram suas interpretações, eles passaram, mas elas ficaram. E ficaram porque, porque são necessárias, por isso não importa a possibilidade, e sim a necessidade, e se é necessário, então é possível, pois, a filosofia esta ai para isso, ser ensinada, utilizada, interpretada. Com isso, espero ter alcançado meu objetivo, que é demonstrar a necessidade da filosofia, conseqüentemente a possibilidade de ensinar filosofia, e para tanto o que me resta é lançar a questão: como não é possível ensinar filosofia?

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Allons au Cinéma

O projeto “Allons au Cinéma” convida a todos para a próxima sessão de cinema com exibição do filme “Le défí – Jean de la Fontaine”, neste sábado dia 28/05/2011 às 18h30, no bloco 3Q do campus Santa Mônica.

Literatura argentina e o mundo fantástico de Jorge Luis Borges

Convidamos os graduandos, pós-graduandos, professores e funcionários da UFU, bem como a comunidade de Uberlândia e região, a participarem do projeto de extensão “Conhecendo e aprendendo a ler textos literários em espanhol”, que objetiva a leitura prazerosa e interessada de textos das literaturas hispânicas, bem como de traduções de outras literaturas à língua espanhola. Em nosso sexto encontro, conheceremos a obra do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899-1986), a partir de uma introdução à sua obra e da leitura do conto “La muerte y la brújula”, publicado em Ficciones (1944).
O encontro acontecerá no próximo dia 31 de maio, terça-feira, das 14h30 às 16h30 no auditório F do bloco 5-O no campus Santa Mônica, e contará com a palestra da graduanda em História Thaís de Sousa Corsino, da UFU, e do Profº. Drº. Fernando Julio Cabrera, do Curso de Letras/Espanhol da UFU.
Observação: para acompanhamento dos encontros, disponibilizamos textos ao público na pasta 267 do xerox do bloco 5-O.

Local: 
Auditório F, Bloco 5-O, campus Santa Mônica
Público-alvo: 
Todo cidadão que goste e se interesse em ler obras das literaturas hispânicas, bem como traduções de outras literaturas à língua espanhola. Para participar dos encontros, não é necessário conhecimento básico do idioma
Contato: 
antoniacabrera@ileel.ufu.br

Edufu lança 2º concurso de crônicas e de poesias

Já estão abertas as inscrições para o 2º Concurso de Crônicas e o 2º Concurso de Poesias da Editora da Universidade Federal de Uberlândia (Edufu). Cada autor poderá participará com apenas uma crônica e/ou poesia inédita(s) abordando o tema “Fragmentos do cotidiano”.
O texto e o arquivo suplementar deverão ser enviados até o dia 30 de junho para os endereços eletrônicos concursocronica_2011@proex.ufu.br (se crônica) e ou concursopoesia_2011@proex.ufu.br (se poesia). As normas de participação e formatação dos textos estão descritas no edital do concurso, disponível no link abaixo. O resultado será divulgado no dia 30 de setembro.
 Mais informações: http://www.dirco.ufu.br/node/1053